Palestra da Comissão de Formação Continuada
No dia 26/04/17, a Comissão de Formação Continuada do IFSP – Câmpus Barretos promoveu uma palestra com a professora mestra em Educação Maria Neli Volpini sobre o tema “Avaliação”. O evento faz parte de uma caminhada para reflexão sobre esse momento tão importante dentro do processo ensino-aprendizagem.
Partindo do levantamento sobre conhecimento prévio dos professores do Instituto e de alunos do curso de Biologia, vários pontos foram abordados:
- A avaliação como um norteador, que mensura a capacidade de assimilação mas também de estudo do aluno, e que ainda norteia o repensar das práticas didáticas e seleção de conteúdo por parte do professor;
- A avaliação não como um instrumento para testar conhecimento, mas, sim, como um processo contínuo e também uma forma de arremate de pontos pulverizados, os quais se tornariam mais coesos e coerentes com a correção dessa mesma avaliação, momento em que o aluno utilizaria o erro, visto de maneira tão pejorativa ao longo da história da educação, como algo construtivo, constituindo a avaliação também um momento de aprendizagem;
- Avaliação – currículo – práticas didáticas: itens diretamente imbricados, sistema que se autoalimenta em um contínuo repensar;
- Como fazer da avaliação algo um pouco mais humano?;
- A importância da avaliação diagnóstica para determinar o grau de informatividade das aulas;
- A necessidade de diversificar os instrumentos de avaliação, de tirar o foco da avaliação tradicional escrita, lembrando da importância da oralidade no mundo contemporâneo.
Esses e tantos outros pontos foram discutidos em meio às provocações bem-humaradas da palestrante, que, assim como os alunos e os professores presentes, também utilizava suas experiências em sala de aula como propulsoras do processo dialético que foi se construindo durante a discussão.
A história não acaba por aí... E conceitos e questões como “Aula operatória” e “Avaliação Operatória” (RONCA), “Que lugar ocupa o conhecimento, hoje, no mundo?” (LA TAILLE) são conceitos teóricos e inquietações que a palestrante propôs como continuidade do estudo sobre o tema.
O desafio foi aceito pela equipe do IFSP – Barretos, que sempre está se perguntando: “Que marca ou identidade queremos deixar para nossos alunos dentro de nosso PROJETO PEDAGÓGICO?”